08 novembro, 2013

Resenha:O retrato de Dorian Gray


O “naturalismo” britânico.

O retrato de Dorian Gray, escrito pelo irlandês Oscar Wilde e oficialmente publicado em 1891, conta a história sombria do jovem Dorian Gray, que representa a deturbada juventude britânica do século XIX, em busca da aclamada juventude e beleza que era tão prezada por ele. É claro que esse desejo, não vem de graça e ele entra em uma vida regrada de pecados.

A leitura do livro não é cansativa e te faz refletir em boa parte dele, principalmente com as grandes indagações que Lord Henry - o qual se fosse fruto de um autor brasileiro seria encaixado no período naturalista um- cria durante o livro inteiro. E sim, pode ser considerado um dos melhores personagens do livro, pois não é tedioso e extremamente passional como o artista Basil Hallward, mas sim cínico e manipulador. Com as análises que o Lord cria no livro que a inocência jovial de Dorian inicialmente descrita no livro se esvai no momento que ele descobre como a socialmente realmente é. O livro mostra verdades nuas e cruas e tem a ousadia de deixar nas entre linhas da história um tema como homossexualismo, e isso gerou muita polêmica na época.
O livro demonstra como Wilde possuía um grande conhecimento universal, em certo capitulo, o autor coloca nomes de obras de artes e itens valiosos mundiais na época, e pelo visto essa habilidade dele merece seu grande mérito.  Vale ressaltar que esse romance, possui uma grande capacidade de deixar o leitor em uma montanha russa de emoções, vai de partes inteiras de descrições até emocionantes partes de suspense, principalmente o Grand Finale.

Se possuir um gosto requintado de leitura, não hesite e leia esse livro, mesmo se o leitor não tiver uma tendência a ler obras literárias irá gostar, pois se algo possui tamanha fama nesse ramo é porque com certeza merece que alguém a leia, será uma experiência única de enriquecimento cultural. 
Unknown Web Developer

Um comentário:

  1. ótima resenha! =)
    obs: vou postar como anônimo, pois não tenho acesso aos outros modos.

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