O “naturalismo” britânico.
A leitura do livro não é
cansativa e te faz refletir em boa parte dele, principalmente com as grandes
indagações que Lord Henry - o qual se fosse fruto de um autor brasileiro seria
encaixado no período naturalista um- cria durante o livro inteiro. E sim, pode
ser considerado um dos melhores personagens do livro, pois não é tedioso e
extremamente passional como o artista Basil Hallward, mas sim cínico e manipulador. Com as análises que o Lord cria no livro
que a inocência jovial de Dorian inicialmente descrita no livro se
esvai no momento que ele descobre como a socialmente realmente é. O livro
mostra verdades nuas e cruas e tem a ousadia de deixar nas entre linhas da
história um tema como homossexualismo, e isso gerou muita polêmica na época.
O livro demonstra como Wilde possuía
um grande conhecimento universal, em certo capitulo, o autor coloca nomes de obras
de artes e itens valiosos mundiais na época, e pelo visto essa habilidade dele
merece seu grande mérito. Vale ressaltar
que esse romance, possui uma grande capacidade de deixar o leitor em uma
montanha russa de emoções, vai de partes inteiras de descrições até emocionantes
partes de suspense, principalmente o Grand Finale.
Se possuir um gosto requintado de
leitura, não hesite e leia esse livro, mesmo se o leitor não tiver uma
tendência a ler obras literárias irá gostar, pois se algo possui tamanha fama
nesse ramo é porque com certeza merece que alguém a leia, será uma experiência
única de enriquecimento cultural.
ótima resenha! =)
ResponderExcluirobs: vou postar como anônimo, pois não tenho acesso aos outros modos.